Cientistas avançam no caminho para a regeneração natural dos dentes
Prevista para 2030
Uma nova esperança desponta na medicina dentária: pesquisas recentes sugerem que a genética humana pode guardar o potencial escondido para o surgimento de uma terceira dentição. Se até hoje dentaduras e implantes eram a única solução para substituir dentes perdidos, o cenário pode mudar nos próximos anos, graças ao desenvolvimento de medicamentos capazes de estimular o crescimento de novos dentes[5][4][6].
Testes clínicos inovadores já começaram em 2024, liderados por equipas japonesas, com o objetivo de restaurar dentes em pacientes afetados por agenesia congénita—condição rara de ausência de dentes permanentes. O tratamento, baseado na inibição de um gene que normalmente impede o desenvolvimento de novos dentes, estimula as células-tronco dentárias para que formem uma nova dentição[4][6].
Apesar do entusiasmo, especialistas alertam que a técnica ainda está em fase experimental, com resultados seguros apenas em animais e poucos casos humanos. Tal avanço representa apenas um primeiro passo; a previsão mais otimista aponta para a chegada ao mercado por volta de 2030 e, até lá, os tratamentos convencionais seguem sendo a única alternativa para a maioria da população[5][4][6].
O debate sobre uma “terceira geração de dentes” saiu das manchetes fantasiosas — e está agora ancorado em ciência real, embora cautelosa.
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