Hoje, 4 de dezembro, o auditório da Escola Secundária de Loulé foi transformado numa verdadeira janela aberta «para o tempo profundo e para as histórias que habitam o nosso território».
Perante alunos do 10.º e 11.º ano, lançámos um desafio simples, mas poderoso e em interrogação, o de conhecerem bem o sítio onde vivem.
Foi a partir desta pergunta que se iniciou uma viagem imersiva pelo Geoparque Algarvensis, sem sair da cadeira, mas elevando a imaginação, a curiosidade e o espanto.
Foram mostradas pelos responsáveis as paisagens que muitos atravessam todos os dias sem as conhecerem e revelados os segredos escondidos de Loulé, Silves e Albufeira.
Também foram partilhados locais geológicos extraordinários que, embora considerados próximos, continuam desconhecidos para tantos.
Entre fósseis, afloramentos, antigas histórias de mares e desertos, vulcões distantes no tempo e formas de vida desaparecidas, os alunos descobriram que o território que habitam é um verdadeiro laboratório natural, cheio de pistas sobre a história da Terra — e sobre a nossa própria identidade.
Deixada ficou a promessa de, a partir de janeiro de 2026, esta viagem continuar, mas já sobre o terreno, onde cada aluno poderá tocar, observar e sentir de perto aquilo que hoje viu projetado na grande tela do auditório.
A curiosidade despertou, o entusiasmo acendeu-se, e ficou mais uma vez confirmado o Geoparque é a «Minha Escola? e um espaço onde aprender é descobrir, questionar e ampliar o olhar sobre o que nos rodeia, porque o conhecimento começa no território… e cresce connosco.
